Uma obra sempre requer atenção aos detalhes. Um descuido mínimo pode levar a um prejuízo gigantesco. Um exemplo é quanto a impermeabilização, cujo custo é de 3% do total investido. Mas para realizar o reparo pode-se gastar, de acordo com a Lei de Sitter (também chamada de Lei de Evolução de Custos), 5 vezes mais. Aplicar o hidrorrepelente (um tipo de impermeabilizante), por exemplo, de forma errada poderá torná-lo ineficaz contra manchas e mofos.
A impermeabilização é o que vai garantir que líquidos não penetrem na estrutura. Quando mal feita, pode ocasionar manchas, bolhas, mofo e infiltrações. Existem vários tipos de impermeabilizantes. Os hidrorrepelentes são um tipo de líquido viscoso que penetra na porosidade do substrato e impede a penetração de água. Em outras palavras: tornam a superfície repelente à água. Estes podem ser usados em concreto aparente, telhas de concreto e cerâmica, cerâmica porosa, tijolo à vista e pedras naturais.
O construtor sempre deve estar atento para realizar a impermeabilização no momento certo. Do contrário, se passar do ponto, pode ser necessário a demolição de outras estruturas e compras urgentes de material. E se a obra estiver pronta, pode ser gasto uma quantia maior para reparos. O ideal é que o sistema de impermeabilização esteja já no projeto do trabalho, inclusive em casos de reformas.
Se for usar hidrorrepelente em telhas de concreto, por exemplo, o ideal é que seja aplicado em uma por uma e não no telhado já pronto. O produto ainda pode ajudar a ganhar um tempo extra no assentamento de tijolos a vista. Ao aplicar o hidrorrepelente nas laterais dos tijolos, evita-se que a argamassa grude nestes locais, mantendo-os limpos. Por isso, é importante se pensar em tudo quando se está ainda no canteiro de obras.
Infiltrações podem ocasionar problemas de saúde
O uso incorreto de impermeabilizantes pode não apenas afetar a estrutura da obra, como também causar problemas de saúde aos moradores. O mofo pode agravar problemas respiratórios, como asma alérgica, rinite alérgica, sinusite fúngica.