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Cura do concreto: evite fissuras com essas 4 técnicas infalíveis!

Nas obras, a execução cuidadosa de cada etapa reflete no resultado esperado. Um dos processos que merece total atenção é a cura do concreto! Ela é importante para evitar fissuras ou rachaduras na estrutura concretada.

Ela se baseia na hidratação da massa cimentícia visando reduzir os efeitos da evaporação da água e controlar as variações térmicas.

Logo, os profissionais da área devem adequar as técnicas de cura a algumas variáveis de relevância para otimizar a efetividade do processo:

  • Tipo de estrutura de concreto;
  • Condições ambientais (umidade relativa, temperatura média e velocidade do vento);
  • Características do traço de concreto utilizado.

Leia o artigo para acompanhar detalhes sobre a cura, assim como as técnicas que melhoram a qualidade da obra. Boa leitura!

 

Cura do concreto: o que é e por que faz toda a diferença na sua obra?

É um procedimento realizado em obras que visa manter a hidratação adequada do concreto recém-moldado.

Conforme artigo da Cognitionis, a cura é essencial para alcançar as principais características do material, principalmente sua resistência à compressão.

Seja pelo excesso ou pela falta, a água desencadeia um papel de importância na confecção do material, desde o estágio mais fresco ao mais endurecido. Por esse motivo, há inúmeros processos de cura, os quais se adequam para determinadas ocasiões”, dizem os autores. 

A medida é crucial para minimizar a perda prematura de água por evaporação, o que poderia comprometer a integridade da estrutura, resultando em fissuras e trincas.

 

Consequências do processo de cura ineficiente

Processo de cura ineficiente

Como citado anteriormente, a água é muito importante para a pega e endurecimento do cimento. Afinal, se a evaporação acontecer muito rápido, pode gerar fissuras por retração, comprometendo a qualidade do concreto.

Se a evaporação acontecer rapidamente, surgem fissuras, um fenômeno chamado retração.

Além das fissuras, uma cura conduzida da forma incorreta:

  • Impede o desenvolvimento da resistência máxima, tornando a estrutura vulnerável às cargas e tensões;
  • Aumenta a permeabilidade, resultando em maior porosidade, facilitando a penetração de água e agentes agressivos;
  • Diminui a durabilidade e a vida útil do concreto;
  • Causa problemas estéticos (descoloração e manchas na superfície).

Logo, conhecer e adotar técnicas de cura específicas é imprescindível. Veja quais são e como funcionam no tópico a seguir.

 

4 principais técnicas de cura do concreto

Existem diferentes técnicas de cura. Elas devem ser escolhidas e realizadas com base na situação e características da obra. Os tipos mais comuns são:

  • Natural;
  • Úmida;
  • Química;
  • Térmica.

Entenda mais sobre cada uma dessas técnicas:

  1. Cura natural

Conforme recomendado por vários estudos, essa técnica é realizada ao ar livre. Nela, o concreto é exposto no ambiente onde se encontra, sem nenhum tipo de proteção.

Nesse tipo de cura, não são adotados cuidados que evitem a evaporação precoce da água que, como visto, é muito importante para hidratar o cimento.

  1. Cura úmida

É um processo muito utilizado, principalmente em lajes de obras residenciais, além de ser o método mais eficiente.

A cura úmida consiste em molhar a superfície do concreto com maior frequência (três vezes ao dia), por pelo menos 7 dias.

  1. Cura química ‍

Nessa técnica, uma substância é aplicada uma vez por meio do procedimento de aspersão até 12 horas após o lançamento. Ela forma uma película constituída de parafinas, ceras ou resinas acrílicas.

Sua aplicação cria uma camada protetora na superfície para evitar a evaporação da água, sendo ideal para pavilhões, pátios e estacionamentos.

Por ser mais rápida, a mão de obra é liberada rapidamente, já que não há a necessidade de reaplicar o produto.

Em contrapartida, atrapalha a aderência de revestimentos, chapiscos, contrapisos, pinturas e argamassas colantes se a película formada não for removida.

É importante citar que importância de utilização de produtos que atendam aos requisitos da norma ASTM C309. Somente assim serão alcançados resultados satisfatórios.

  1. Cura térmica

Nela, o concreto é submetido a temperaturas altas, mas de forma programada para encurtar a operação.

O procedimento pode ser realizado mediante câmaras aquecidas ou recobrimento.

É ideal para empresas que trabalham com pré-moldado, já que o concreto fica pronto rapidamente e as formas são usadas mais uma vez.

Permite também colocar as peças na obra em um período menor em comparação com a cura convencional.

 

Por quanto tempo o concreto deve passar pela cura?

Tempo de cura do concreto

As diretrizes normativas, caso da NBR 14.931/2004, estabelecem que a cura deve ser realizada por um período mínimo de sete dias.

Mas, o período será maior caso o concreto seja produzido com cimentos do tipo CPIII e CPIV. Eles são conhecidos por sua maior adição e consequente lentidão no ganho de resistência. Nestes casos, o período pode ser estendido para até 14 dias.

Esses prazos valem para obras em locais com temperatura média acima de 10ºC, comum no Brasil.

Para estruturas com superfície aparente (pisos e lajes), a norma NBR 14.931/2004 determina que a cura deve ser mantida até que o concreto atinja uma resistência à compressão (FCK) de, no mínimo, 15MPa.

Já em pisos industriais, onde a resistência à abrasão superficial costuma ser um fator crítico, a cura deve se prolongar por 21 dias.

O mesmo período é exigido para estruturas expostas a ambientes agressivos, como zonas industriais ou áreas litorâneas.

Além disso, o uso de concretos especiais com aditivos exige ações de cura específicas para alcançar o máximo desempenho e sustentabilidade.

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