Quando falamos em sustentabilidade, nem sempre o tema é visto com bons olhos. E isso ocorre pelo fato de que existam falácias, como é destacado quando usamos o termo greenwashing, quando empresas usam um discurso de sustentabilidade sem que tenham, de fato, práticas palpáveis relacionadas ao tema e que sejam coerentes com a agenda ESG.
Outro fator é que muitas vezes a sustentabilidade é vista em um contexto raso, mais como um problema do que uma oportunidade para os negócios. E não é diferente na construção. No setor também existem alguns mitos e verdades que cercam o tema. Veja aqui quais são e como eles podem trazer um novo olhar para a sua empresa quando o tema é sustentabilidade:
Mito 1: A sustentabilidade na construção civil é muito cara e inviável economicamente.
Verdade: Embora seja verdade que a implementação de práticas sustentáveis pode ter custos iniciais mais altos, pesquisas mostram que, em longo prazo, essas medidas trazem economia e benefícios financeiros significativos. De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), edifícios sustentáveis podem reduzir os custos de energia em até 30% e os custos de água em até 50%. Além disso, a adoção de tecnologias e materiais sustentáveis pode aumentar o valor de revenda dos imóveis e atrair um público mais consciente.
Ainda no início da cadeia da construção, a produção de insumos, como o concreto, também pode ser mais sustentável. O sistema CarbonCure, por exemplo, promove a descarbonização na produção de concreto e proporciona à empresa o ingresso no mercado de crédito de carbono. Além disso, o sistema pode reduzir a quantidade de cimento necessário na mistura, trazendo retorno de investimento para a empresa tanto no custo de matéria-prima quanto na oportunidade de comercializar créditos de carbono.
Mito 2: A construção sustentável é apenas uma tendência passageira.
Verdade: Ao contrário do que se pode pensar, a sustentabilidade na construção civil é uma tendência que veio para ficar. De acordo com o relatório “Green Building Economic Impact Study” do Green Building Council Brasil (GBC Brasil), o mercado de construções sustentáveis no país cresceu cerca de 35% em 2019 em relação ao ano anterior. Além disso, o mesmo relatório estima que até 2030 o setor de construção sustentável poderá gerar mais de 6,5 milhões de empregos no Brasil.
Estudos apontam ainda que fatores ESG nos negócios são fundamentais para a tomada de decisão de 99% dos investidores brasileiros atualmente.
Mito 3: A construção sustentável no Brasil ainda é incipiente.
Verdade: Embora o Brasil ainda tenha um longo caminho a percorrer em termos de construção sustentável, há evidências de que as ações nesse sentido estão aumentando. Segundo o GBC Brasil, o país ocupa a quarta posição global em área de construções certificadas pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos principais sistemas de certificação de construções sustentáveis do mundo. Além disso, o governo brasileiro tem incentivado a adoção de práticas sustentáveis por meio de iniciativas como o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) e o Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (PROCEL Edifica).
A sustentabilidade, portanto, não é um tema passageiro ou sem importância e merece a atenção dos negócios da construção. É fundamental que as empresas estejam conscientes das vantagens e benefícios da adoção de práticas sustentáveis na construção, pois isso não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também traz benefícios econômicos e sociais em longo prazo. Conte com as soluções sustentáveis, econômicas e de alto valor agregado da Camargo Química para se destacar neste cenário.
