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Concreto drenante é ecológico e permite fácil instalação e manutenção

As novas tecnologias no setor de construção civil ganham cada vez mais adeptos a cada ano. Um material que está ganhando espaço nas obras é o concreto drenante. 

O concreto drenante, permeável ou até mesmo chamado de concreto poroso, tem como função absorver a água, fazendo a recarga do lençol freático, ou escoamento dessa água através de dutos e drenos posicionados abaixo do pavimento. O uso desse material elimina os problemas ambientais e urbanos decorrentes da impermeabilização dos solos, além de reduzir enxurradas e enchentes.

Fábio Camargo, diretor da Camargo Química, explica que, o que difere este tipo de concreto dos demais é uma pequena alteração no traço.  “O concreto drenante dispõe de proporções maiores de pedra e pouca ou nenhuma areia. Assim, a estrutura porosa apresenta-se com muitas cavidades que facilitam a passagem da água e do ar, gerando um maior índice de vazios, de 15% a 25%”, explica Camargo.

Enquanto o concreto convencional possui uma granulometria com boa distribuição, o concreto drenante tem, essencialmente, a mesma granulometria.

Como funciona o concreto drenante?

Este tipo de de concreto costuma ser utilizado principalmente para a pavimentação de áreas com trânsito em geral, estradas, estacionamentos, ciclovias e quadras poliesportivas. 

Para que o funcionamento ocorra de maneira correta, o concreto drenante precisa estar associado a uma base e sub-base granular (pedras ou britas), para que a água absorvida seja armazenada nessa estrutura.

Assim, quando é cessada a precipitação, a água pode ser absorvida pelo solo, fazendo a recarga do lençol freático. Além disso, pode ainda ser escoada através de dutos e drenos posicionados abaixo do pavimento.

“Este tipo de concreto pode ser produzido de duas formas: moldado in loco ou em peças pré-moldadas. O sistema pode durar até dez anos com a parte estrutural íntegra”, observa Camargo.

Vantagens

  • É ecológico;
  • Mais barato que os outros tipos de concreto;
  • Redução de enchentes;
  • Melhor aproveitamento de terrenos;
  • Possibilidade de reutilização da água da chuva;
  • Redução ou eliminação da necessidade de tanques de retenção;
  • Minimiza ou dispensa obras de microdrenagem local;
  • A rugosidade aumenta a tração dos veículos, prevenindo acidentes causados por deslizamentos;
  • Pode ser usado como zona de transição em barragens, junto aos maciços rochosos;
  • Pode ser produzido com qualquer tipo de agregado, o que permite a utilização de agregados locais;
  • Permite o desenvolvimento de terras mais produtivas;
  • Custo de ciclo de vida menor que outros concretos e asfalto;
  • Por ser feito com cimento, possibilita o acréscimo de pigmentos para se ter uma variedade de cores.

Requisitos para implantação

Para a instalação deste tipo de de concreto, é preciso seguir os procedimentos estabelecidos pela norma da ABNT NBR 16416:2015. 

A norma técnica determina que o projeto deve conter determinadas informações e atender às especificações a seguir:

  • Apresentar condições de implantação, utilização do pavimento e interferências em geral;
  • Apresentar condições de carregamento quanto ao tipo de solicitação, se móvel ou estática, frequência, magnitude e configuração à qual o pavimento deve estar sujeito;
  • Ter capacidade de suporte do solo, determinada pelo índice de suporte califórnia, conforme ABNT NBR 9895:2016 – Versão Corrigida 2017: Solo – Índice de suporte Califórnia (ISC) – Método de ensaio;
  • Apresentar o coeficiente de permeabilidade do subleito, conforme a ABNT NBR 13292:1995 – Solo – Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos granulares à carga constante – Método de ensaio ou a ABNT NBR 14545:2000 – Solo – Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos argilosos a carga variável, dependendo do tipo de solo;
  • Apresentar a consideração da condição de saturação do solo no caso dos sistemas de infiltração total ou parcial;
  • Realizar a medição do nível do lençol freático, sendo necessário que a parte inferior da base do pavimento deve estar no mínimo a 0,6 m de distância do nível mais alto do lençol;
  • As áreas de contribuição não podem exceder em até cinco vezes as áreas permeáveis do pavimento;
  • Declividade máxima de 5% para as áreas permeáveis;
  • Declividade máxima de 20% para as áreas de contribuição, cabendo ao projetista determinar a necessidade de implantar dispositivos redutores de velocidade;
  • Resistência mecânica mínima do revestimento;
  • Massa específica do concreto permeável moldado no local;
  • Apresentar o detalhamento das juntas longitudinais e transversais, quando for o caso, do concreto permeável moldado no local;
  • Apresentar a avaliação do risco de contaminação do lençol d’água, mantendo-se a distância de no mínimo 30 m de fontes de captação de água subterrâneas.

Produtos

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