Juntas de dilatação: qual o procedimento correto?
No artigo de hoje, vamos falar sobre juntas de dilatação, que também são conhecidas como juntas de movimentos. Se você tem alguma dúvida sobre este tema, acompanhe o conteúdo com a gente e saiba mais!
Você já deve ter ouvido falar a expressão de que alguns materiais “trabalham”. E, isso é a mais pura verdade, sabe por quê? Alguns fatores podem interferir na movimentação de certos materiais. Alguns exemplos são: temperatura, umidade, cura, movimentos, deformações etc. Porém, o fator que mais compromete os materiais é a temperatura (isso mesmo!).
Mas, afinal, o que são juntas de dilatação?
Juntas de dilatação são os espaçamentos disponíveis entre os materiais que compõem o revestimento. Essa técnica é necessária para causar mais flexibilidade quando há alguma expansão térmica, ou seja, ligada à mudança de temperatura.
Para que servem as juntas de dilatação?
Com o aumento da temperatura, as moléculas ficam mais agitadas, o que causa a expansão do material. O contrário também é verdadeiro. Ou seja, com a diminuição da temperatura, as moléculas se mexem menos, ficando de forma mais compactadas.
Esse tipo de reação acontece para diversos tipos de materiais, como concretos, metais, plásticos, cerâmicas etc.
Esse aumento e diminuição da temperatura são fatores que muitas vezes não temos controle. Por exemplo, como controlar a temperatura ambiente? Não tem como! Por isso, em um projeto, é preciso pensar nessas variáveis para que não implicar em problemas futuros.
Mas, qual seria a solução para minimizar esse tipo de problema?
Para que essa movimentação de moléculas não cause problemas na obra, usam-se juntas de dilatação. Isso, nada mais é, do que espaço entre as moléculas para que elas possam se movimentar e evitar trincas, rachaduras ou fissuras. Isso garante que o material permaneça intacto: com segurança, estabilidade e durabilidade.
Juntas de dilatação: locais para aplicação
As juntas de dilatação podem ser aplicadas nas seguintes situações:
- Construção civil (horizontais e verticais);
- Em pontes (juntas abertas, enterradas, asfaltos, compressão, placas metálicas, dentada);
- Ferroviais;
- Pisos e azulejos;
- Estruturas de gesso;
- Fachadas, paredes e muros;
- Tubulações (metálicas e poliméricas).
Para construção civil
Na construção civil, as juntas já são citadas ainda na fase de projeto (percebeu como é importante?). Esse, por exemplo, também é o papel dos engenheiros e arquitetos da obra. Porém, é preciso analisar a qualidade do material usado na selagem e vedação, considerar uma boa aplicação e ir de encontro com as recomendações do fabricante.
Algumas recomendações simples são:
- Profundidade da junta;
- Preparo da superfície;
- Escolha do selante.
Mas, além de tudo, é muito importante se atentar na manutenção dessas juntas de dilatação. Como qualquer outro componente, é preciso desse monitoramento de tempos em tempos.
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